ESTOU
SOZINHA E AGORA?????
Queridas
mulheres.
TODAS!!
De
cada idade.
Em
especial, das de 30 e poucos (quando as maiores aflições começam) às de
50-60-70...ao oo( infinito ),quando as mesmas aflições não passaram).
Queridas
mulheres,
se a chamada para essa discussão as leva à esperança de que “seus problemas
acabaram”, não acertaram de todo.
Primeiro
por esse jargão não ser meu, depois porque pretensamente, o máximo que consigo
prometer, é falar dos problemas que são nossos, até me esgotar na tentativa de
mostrar, que existem, mas podem sempre ser vistos sob vários prismas.
Nós
nos papéis: ora mães ora filhas, ora fadas ora feras, ora ferinas ora feridas,
ora amadas ora amantes, ora vitimando ora vitimadas, ora troca ora trocadas,
ora fuga ora luta, ora luz ora cruz.
Prometo
também falar de assuntos dolorosos embora rescindíveis, como ciúmes, separação
e ou divórcio que mesmo com morte anunciada há tempos, nos surpreende quando
diante de mudanças drásticas como ter que passar a comer sardinha ao invés de
caviar; da metade da cama permanecendo arrumada à noite, das contas se
acumulando na mesa, dos filhos meio cá meio lá, ou da inexistência deles nesse
momento, dos três quartos “giga”- farto, virando quarto e sala “micro” -
premium, e, da sensação de contratura no estômago, da lança atravessando as
entranhas, do espelho contra nós, dos amigos divididos, da referência sem
pontos, ou ainda no melhor dos mundos, de ter dinheiro, de ficar com o
apartamento, mas não saber o que fazer com tanta liberdade.
Há
também sugestões proveitosíssimas como:
-
O que fazer com o batom fluorescente laranja/vermelho carmim comprado na
primeira etapa pós-separação? Guardar para a festa de Halloween.
-
E com o botox desmedido, e os lábios Angelina Jolie, também feitos na primeira
etapa pós-separação ? Rezar para que o efeito acabe bem rápido e ficar rindo o
tempo todo para parecer que nasceu assim mesmo.
-
E o vestido curtinho de franjas, comprado nessa mesma fase? Jogar no fundo do
poço e se alguém tiver fotografado, jurar que é uma sósia.
-
E a fila da boate de gente bem mais nova em que você ficou várias vezes? “Deletar”
e trocar pela fila do Festival de Cinema ou de exposições novas em museus, na
feira de barcos, salão de carros, (tem sempre gente interessante sozinha).
-
E as contas se acumulando? Planejamento x Coaching
x Planilha de Excel x Dieta x Planejamento(de novo) x Respiração Yoga x
Planejamento.
-
E com a cama meio vazia? Laptop, escova de cabelos, livros e revistas abertos
na metade para ocupar espaço.
-
E com o quarto e sala pequeno? Ver que ele é “premium” e da muito menos
trabalho para limpar, deixar perfumadíssimo, florido e decorar com gosto.
-
E o fim de semana dos filhos “lá”? Aproveitar o tempo disponível para, subir seus
cinco andares de escada a pé; correr, andar de bicicleta, caminhar na praia, no
parque, na avenida, na praça, no museu, na livraria, por que isso é igual à
endorfina e amigos novos, para substituir pelos que foram “divididos”, que não eram amigos.
-
E com a sardinha que você passou a comer? Dar status a ela, juntar salsinha,
cebola cortadíssima, gengibre(só um tiquinho), uma pitada de curry ou páprica e fazer um Wrap; Ah, é muito saudável, tem
cálcio!
Já
viram que os temas são dolorosos, hilários, polêmicos e fartos.
Tantos
e todos, para levantar polêmica mesmo.
E
sabe por que pode dar certo?
Somos
todas mulheres, românticas (como muitas negam), articuladas (tal e qual várias
– no bom sentido), fortes( como
todas; embora algumas não assumam) e crentes ( como quem crê no amor por
esperança e inspiração, na dor por coragem e imposição, nas perdas por
tentativas e amadurecimento e nas conquistas por ensaios e arrebatamento).
Carregar
ora na bolsa Chanel ora na pochete “plastic”, separações ou acordos, amores ou dores,
ilusões ou enganos podem nos fazer:
Fracas,
vítimas e arrependidas: Nunca!!
Chorosas,
asfixiadas e sofridas: Na hora.
Refeitas,
crédulas e fortalecidas: Para sempre.
Porque somos:
Múltiplas
e indivisas.
Pérolas
e pedras.
Livres
e conchas.
Impudicas,
castas e pintadas com “tinta forte”.
Absolutamente
tudo a ver com cada uma ou todas nos e com amor e performance; afeto e ensaio
dramático; desmobilização com melhora, teatral com dramático, com afeto, desapego,
retomada, ferida, casca e cura.
Não
faremos um “manual”, mas nossas discussões podem servir para eventuais
consultas sobre auto-estima tendendo a zero, ruptura embrionária com a própria
mãe/pai, com os filhos; sobre o rompimento visceral com o ex, o apego, a
fraqueza ou toda a alegria e força, represadas,
gritando para sair de dentro de você,
e, o COACHING pode te ajudar nessas descobertas.
“Last but not least”, vamos constatar que, para
sucumbir ou reagir, não importa a idade, mas como e quanto você vive de verdade ou viveu; como e quando vive ou quer voltar
a viver .
MÃOS
À OBRA!!!
POSTADO POR:
Rosangela
Ojuara