quinta-feira, 3 de novembro de 2016

segunda-feira, 2 de maio de 2016

Veja as dicas de coaching para não virar o ano endividado

Não vire o ano endividado, comece a agir agora!

Quando vai chegando o fim do ano, a maioria dos brasileiros empregados começa a pensar em como usará seu décimo-terceiro salário. E a maioria chega à conclusão de que precisará desse valor para quitar dívidas e não para pagar a tão sonhada viagem nem comprar um carro ou um eletrodoméstico novo.
Em tempos de crise, o dinheiro “na mão” some e o resultado é um endividamento. Muita gente não vê outra saída. Mas será que tem que ser assim? Como viver de acordo com a renda que você tem, e não aquela que você fantasia? Como virar o ano com mais equilíbrio financeiro?

Afinal, quem está no controle: você ou seu dinheiro?

Primeiro vamos examinar suas crenças sobre dinheiro. O autor T. Harv Eker declarou em seu livro bestseller Os segredos da mente milionária“Todas as frases que você ouviu sobre dinheiro quando era criança permanecem no seu subconsciente como parte do modelo que governa a sua vida financeira. O condicionamento verbal é extremamente poderoso.” 
Reflita e anote:
1- O que você mais ouviu na sua casa sobre ganhar, gastar e poupar dinheiro? 

2- Em que a pessoa que sustentava sua casa acreditava a respeito de dinheiro?
 
3- Qual é sua atitude hoje com o seu dinheiro?
Muita gente tem um modelo de dinheiro programado para gastar – quanto mais ganha, mais gasta. São indivíduos que optam pela gratificação imediata em detrimento do equilíbrio no longo prazo. Seus lemas são: “Ah... É só dinheiro”; “Tudo que vai, vem”; “Desculpe, agora não dá, estou duro” (está sempre devendo); “Dinheiro na mão é vendaval.”
Você tem a sensação de que “O dinheiro acabou mas o mês não?” Isso não pode acontecer de jeito nenhum! Para domar as próprias finanças, o primeiro passo é conhecer rigorosamente todos os seus gastos. O segundo é elaborar uma planilha de gastos pessoais (consulte modelos prontos na web). Planejamento pressupõe controle. 
Arregace as mangas para criar seu equilíbrio financeiro e aja com: 
  1. Lista de gastos – diários/ semanais/ mensais/ anuais;
  2. Lista de dívidas;
  3. Lista de juros que está pagando todo mês;
  4. Consultando pessoalmente seu gerente de banco e pedir ajuda para quitar dívidas pagando o menor juro possível;
  5. Planejando para quitar as dívidas com parcelas mensais que caibam no seu orçamento; usando o décimo-terceiro salário para um abatimento maior;
  6. Destinando orçamento para as despesas de fim de ano (festas);
  7. Destinando orçamento para as despesas de início de ano (impostos/escolas);
  8. Definindo qual percentual poderá poupar e em quanto tempo (10%? 20%?);
  9. Definindo como irá poupar o 13º, caso não empregue todo na quitação das dívidas;
  10. Lista de medidas de economia no dia a dia que irá iniciar imediatamente.
     

Você precisa mesmo de mais compras??? 

O consumismo irracional nos revela o quanto estamos insatisfeitos em nossas vidas. Não se engane – você não irá resolver dependências emocionais comprando uma nova TV, um novo microondas ou a última moda. Se esse for o seu caso (um consumo desmedido que está fazendo você se endividar), vale mais a pena participar de um grupo de apoio terapêutico e se livrar dos maus hábitos. 
Busque esse tipo de apoio em sua cidade; se não houver, pague uma terapia; e se não puder pagar de tantas dívidas já contraídas, monte um grupo de amigos que enfrentam a mesma situação e marque encontros semanais em que todos irão dar ideias e motivar a mudança individual de cada participante. Todos devem comparecer à reunião munidos das suas planilhas de gastos e dívidas para compartilhar e definir soluções possíveis.
Anote agora uma meta pessoal, do tipo “jogar para ganhar”:
- Para reduzir meus gastos mensais até janeiro de 2016, eu irei...
E tome muito cuidado com a facilidade de obter crédito! Lembre-se: planejamento pressupõe controle. O consumo agora é consciente, cujas três práticas diárias são:
Reduza - O quê? ________________________________
Reuse - O quê? _________________________________
Recicle - O quê? _________________________________
Para isso, não saia de casa sem uma lista planejada de suas compras – e se atenha a ela.
Publicado por: Carla Panisset

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quarta-feira, 3 de dezembro de 2014

LIVRO TEAM & LEADER COACHING

Livro Team&Leader Coaching, Adquira no site Scala Coach
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Creio piamente que todas as pessoas são líderes; ora prontos, ora com habilidades involuntárias ou secretamente abafadas prestes a serem despertas. 

E como tudo na vida é exercício, no livro TEAM & LEADER COACHING, na parte que me coube escrever, ao invés de preparar um artigo, optei por “ensaiar” uma sessão de Coaching, onde cada leitor possa começar o autoquestionamento e se revelar diante das próprias respostas, que o conduzam a exercer sua liderança. 

É quase uma provocação para levá-lo (a) a despertar o que de melhor há em cada um, potencializando essas descobertas rumo ao topo. 

Boa leitura,

Rosângela Ojuara

4 Tipos de chefes e como lidar com eles

É muito comum o cliente tentar explicar como é seu chefe nas sessões de coaching, e os problemas que isso ocasiona, como se aquele jeito fosse uma característica exclusiva de seu líder. No processo de coaching fazemos perguntas para investigar mais profundamente esse perfil, que acabam por tornar o coachee espantado: “Como você sabe que ele age assim?”
Longe de termos uma bola de cristal, e considerando sempre que cada ser humano é único – fruto de sua genética, interação com o ambiente e sua história pessoal – usamos estudos a partir de testes de perfil comportamental, que mostram que todos nós podemos repetir padrões de reação ao meio externo, principalmente se o padrão ainda for inconsciente. E isso irá influenciar o estilo de liderança de cada chefe. Veja aqui quatro tipos de chefes e aproveite as dicas de como lidar com ele (a).

1. O DOMINANTE

Suas palavras-chave são: determinação, independência e automotivação. Totalmente voltado para resultados, pode às vezes ser um trator quando as metas não são cumpridas. Costuma imprimir ritmo forte na condução da área e é impaciente quando pede relatórios, ações e respostas. Na comunicação é assertivo, firme e gosta de colher os louros sobre os resultados da equipe. Pode ser muito enérgico na cobrança ao não abrir mão da competitividade. Gosta de assumir riscos e não precisa de aprovação dos outros para isso, o que pode gerar um grau de pioneirismo. Não tem dificuldade de tomar decisões e fica enjaulado quando não tem autonomia.
Dica: Não dê voltas para responder o que ele pergunta. Traga sempre opções de ações para resolver os problemas da área. Fale primeiro sobre o que é prioridade e, se ele abrir espaço, só depois fale de amenidades. Não tente impor suas soluções a ele, mas mostre resumidamente as opções para que ele dê a palavra final. Não seja emotiva demais nem hesitante ao apresentar fatos ou falar de dinheiro, pois isso só o deixará com a impressão de que está lidando com uma pessoa despreparada. Lembre-se de que seu automóvel é um trator. Espere por prêmios trabalhando em sua equipe: ele quer subir no pódio!

2. O CARISMÁTICO

Suas palavras-chave são: sociabilidade, entusiasmo e autoconfiança. Esse líder gosta de gente e de estar no palco. Seu estilo de comunicação é influente e “quente”, relacionando-se com todos os níveis hierárquicos da empresa. Consegue ser empático e adora que todos participem do que ele propõe. Não suporta ser ignorado ou não ouvido, até porque ele adora falar, fazendo isso com otimismo e criatividade. É o tipo que já acorda entusiasmado. Usa muito seu poder de persuasão, conquistando os clientes mais difíceis. O problema é que ele pode, às vezes, vender o que a área não consegue ou não tem tempo de entregar, e aí começam as reclamações – que ele contorna com muito carisma e sorrisos. Tem senso de urgência, mas sabe imprimir flexibilidade para não perder os contatos.
Dica: Mostre-se empolgada, participativa e com muita disposição para colaborar com a área – mas principalmente com ele! Ouça seu feedback como se fosse um presente e pergunte se ele quer feedback também. As pessoas mais caladas e soturnas vão precisar se soltar mais na presença dele, ao contrário ele acreditará que não tem os melhores talentos o apoiando. Para ele o importante é agitar, portanto não o encha de detalhes que ele não terá tempo de ver. Espere um ambiente com novidades e mudanças. Quando levar ideias para ele, vendas-as como algo inovador ou inédito. Ele se apaixonará!
3. O AMIGÁVEL
Suas palavras-chave são: paciência, persistência e consideração pelas pessoas. Dos quatro tipos, esse é o líder mais preocupado com o bem-estar de cada um da equipe. Ele aprecia ouvir, tendo um nível de empatia realmente especial. Tenta compreender os dramas pessoais de cada colaborador e leva isso em consideração quando divide as tarefas, o que, às vezes, causa desaprovação de um ou outro. Sua comunicação é amável e ele é comedido ao colocar o que pensa, pois não quer ferir os egos. É muito responsável e quer levar as tarefas até o fim sempre. Tem capacidade de organizar a área e, com moderação, vai estabelecendo a confiança dentro da equipe.
Dica: Não seja brigona nem implique com colegas ou com ele, isso o fará pensar que você está desestabilizando o bom ambiente que ele tanto preza e batalha para manter. Não fale coisas pela metade nem cobre urgência nas decisões mais difíceis (ele vai buscar causar o menor dano possível). Transmita a sensação de que é confiável (de quem faz o que diz) e que veio para ficar, já que ele não gosta de alta rotatividade em sua equipe. Ele sabe o quanto custa ganhar confiança e irá valorizar quem mantém uma reputação. Espere dele apoio constante e consideração não só pela profissional que você é, mas por seus princípios e valores.

4. O ANALÍTICO

Suas palavras-chave são: exatidão, conectividade e perceptividade. Mais disciplinado que todos, esse líder é lógico e gosta de dados e processos. Costuma se destacar em áreas de planejamento, grandes volumes de dados e necessidade de implantação de processos de alta eficiência. Tem uma comunicação mais voltada para a precisão, do tipo “Só falo quando tenho certeza.” Não aprecia imaturidade e pessoas que “falam da boca pra fora”. É capaz de lidar muito bem com o rigor técnico e cobra o mesmo. Reflete de forma analítica e trabalha bem em equipe em projetos complexos. Seu tom pode não ser tão pessoal (às vezes parecendo distante), mas o que está por trás é sua mente lógica.
Dica: Busque ser coerente e embasada quando conversar com ele. Crie uniformidade nos processos e apresente a ele padrões de controle de qualidade. Ele ama estruturas, então abuse de planilhas, agendas e projeções. Não fique chateada se ele parecer um tanto frio, não é nada pessoal! Ele é capaz de manter as pessoas altamente conectadas ao projeto através de seu próprio exemplo. Espere fazer parte de equipes eficientes, de alta qualidade. Ele trará o bom senso. Sua cabeça funciona como um processador de dados, ajude-o a estruturá-los e gerar controles. Você se tornará imprescindível para ele.
*Tipos inspirados no teste DISC de perfil comportamental. 
Publicado por: Carla Panisset, coach certificada para o teste.

terça-feira, 16 de setembro de 2014

Tom de Voz


Tenho 38 anos, sou técnico de enfermagem. Perdi dois empregos em duas grandes instituições hospitalares. Nunca havia me atentado para isso. Agora, no momento, estou desempregado. Embora tenha um bom currículo, fui rejeitado em dois processos seletivos. Tenho um problema no relacionamento com as pessoas. Essas falam, chegam no ouvido dos chefes, e esses, embora até sintam simpatia por mim, dispensam-me. Resolvem o problema, mas não dão uma dica para as mudanças serem implementadas. Talvez por má vontade, ou por não saberem como ajudar mesmo, afinal de contas, imagino eu, que essa não deva ser uma tarefa fácil. Estou sempre aberto às mudanças. Gostaria muito de receber uma orientação tua. Ficarei eternamente grato. Tenha uma boa noite. Sem mais,
M.
xxx


Caro M.,
É preciso reprogramar sua visão a respeito de si próprio, como colega e como profissional. Recomendo que você leia urgentes dois livros muito importantes, com esse objetivo: “Como fazer amigos e influenciar pessoas” (Dale Carnegie) e “Ame-se e cure sua vida” (Louise L. Hay). Procure em sebos virtuais (como Estante Virtual), onde os livros são muito mais baratos. Comece a mudar sua forma de se relacionar e você terá mais sucesso nas entrevistas e em seu novo emprego! Hoje todas as fontes elegem o networking como ferramenta mais eficaz de quem deseja crescer pessoal e profissionalmente. E networking começa com a habilidade de abrir novos relacionamentos, descobrindo pontos de sintonia com as pessoas. A mudança que você quer experimentar irá começar com sua nova maneira de lidar com as pessoas.

Postado por: Carla Panisset
*Todos os emails reproduzidos nesse site foram autorizados por seus remetentes. As iniciais são trocadas para preservar o direito ao sigilo, quando é solicitado por escrito.

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sexta-feira, 18 de abril de 2014

5 razões por que você não consegue dizer "Não"

Vamos bater um papo sobre essa enorme dificuldade nossa que é dizer “Não”. Por que nós mulheres tememos tanto dizer “Não” a maridos, namorados, filhos, chefes, pais e amigos? Veja se alguns desses pontos de apoio (que já me ajudaram muito!) podem te ajudar também a se impor mais e conquistar o seu espaço nas relações pessoais e no trabalho.

 

1. Medo do abandono

A principal razão que as mulheres relatam para evitar ao máximo dizer “Não” a pessoas importantes é o medo de acabarem afastando essas pessoas. É o velho “medo de ficar sozinha”. A solidão assusta qualquer pessoa, isso é certo… Mas pense comigo: não foi por medo que uma mulher tomou a melhor decisão na carreira ou conquistou a relação que a faz feliz, pode apostar! O que faz alguém querer estar e continuar perto de nós é acreditar que somos únicas, realmente especiais – e pessoas medrosas não inspiram esse desejo nos outros!

 

2. Moeda de Troca

Outra razão muito comum é acreditar que se disserem “Não”, elas não terão o “Sim” quando mais precisarem. Pessoas que agem com essa crença costumam basear suas relações na moeda de troca que possuem, por exemplo: ficar cuidando de quem já é bem grandinho, trabalhar no lugar do outro, dar carinho, presentes, dinheiro ou até sexo em excesso. Ou seja: se tenho mais para dar, posso pedir mais. O problema dessa visão é que confunde o amor-próprio da mulher. Chega uma hora em que ela não separa mais sua moeda de troca do que “ela é” realmente. Sua vida e suas qualidades únicas perdem valor e o resultado é que sua identidade se enfraquece. Se a pessoa “não sabe mais quem é” pode acabar sendo abandonada (problema do item 1). No caso de relações íntimas, quem SEMPRE vê em você uma empregada, uma financiadora ou uma enfermeira deveria pagar alguém por isso!

 

3. “Quero paz”

Às vezes o motivo de não dizermos “Não” é evitarmos discussões. Se você está na maior parte do tempo evitando discussões, ligue o alarme! Os motivos costumam ser:
- Você lida com uma pessoa muito autocentrada, que só aceita fazer o que quer, sem poder enxergar o seu ponto de vista ou
- Você lida com uma pessoa que não tem afinidades com você ou
- Você lida com uma pessoa que está doente e não pode se emocionar ou
- Você lida com alguém que não tolera a convivência, portanto não vê vantagens em negociar mais nada ou
- Você está nessa relação para manter outros interesses.
Aqui vale responder para você mesma: Vale a pena continuar dizendo “Sim” e perpetuando essa relação? Será que ela ainda é baseada no amor, admiração ou no respeito mútuo? É isso que você escolhe agora para você?

 

4. Por pura preguiça

Algumas mulheres dizem “Sim” e concordam com tudo que os outros propõem, mas no fim acabam não fazendo para não terem trabalho. Acreditam que assim não irão se preocupar ou se estressar. Cuidado, porém, se essa postura se estender a outras áreas da sua vida que exijam dedicação e investimento, como realizar os seus desejos (muitas mulheres nem sabem quais são eles!). Será que você não anda sem energia ultimamente? Falta de vitalidade pode ser um sinal de depressão. Caso você costume “empurrar tudo com a barriga”, busque ajuda para aumentar sua vitalidade e estimular sua sexualidade. Técnicas corporais, dietas de limpeza, Biodanza e outras terapias ligadas ao corpo podem ajudar você a ter mais prazer e reencontrar o espírito de luta para investir novamente na sua vida.

 

5. “É tudo igual”

A crença de que todas as pessoas são iguais: “Todo marido é igual”; “Todo chefe é igual”; “Filho é tudo igual” leva a um erro de compreensão do mundo. As pessoas não são iguais, basta ver a fisiologia e o metabolismo de cada um. No entanto, se elas se comportam sempre da mesma forma na sua presença, será que não é você que está sempre fazendo o mesmo papel e espera o mesmo comportamento de todos? Faça o teste: experimente agir de uma forma nova com uma pessoa próxima e veja como ela reage. Por exemplo: se você costuma cuidar dela, peça para ela cuidar de você uma vez. Depois, converse com ela sobre como se sentiu e avalie se essa mudança foi positiva. O importante é descobrir que nada é rígido e que podemos experimentar. A cada encontro temos uma nova chance. Então, abra-se para essa oportunidade de descobrir cada pessoa nova como ela é, sem repetir antigos padrões de comportamento que trouxeram infelicidade para você no passado. E se você descobrir que dizer “Não” significa dizer “Sim” para os seus desejos, vá em frente, e viva plenamente!

Postado por: Carla Panisset  

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8 Dicas para aumentar a chance do seu currículo ser lido

Ferramentas de busca podem ajudar você a tornar seu currículo mais facilmente encontrado, desde que você respeite algumas regras sobre filtros, quando for enviá-lo dentro de sites (upload do arquivo) ou publicá-lo integralmente na internet. Mesmo quando enviamos o currículo no corpo de um e-mail – já que muitos recrutadores preferem dessa forma do que anexados – devemos observar algumas dicas:

1. Cuidado para não ser deletado

No assunto do e-mail, repita o nome da vaga para a qual você está se candidatando. Caso não haja vaga aberta, coloque a área pretendida e seu nome, por exemplo: “Assistência de Marketing – currículo Mariana Silva”. Isso irá facilitar aos recrutadores encontrar seu currículo durante o processo. Caso opte por enviar um anexo, em formato .doc, .pdf ou .rtf, não coloque suas informações de contato no cabeçalho do arquivo de texto, porque filtros podem estar programados para ignorar cabeçalhos e rodapés. Assim seus dados pessoais correm o risco de serem deletados. Prefira colocar os dados já no corpo do texto, no alto.

 

2. Tenha claro o objetivo

Caso já saiba o cargo para o qual a vaga foi aberta, repita-o em seu Objetivo. Se cadastrar seu currículo em um site de vagas, coloque a área e o nível hierárquico que deseja no campo Objetivo. Assim você poupa tempo do recrutador e o seu, não aplicando para vagas de estagiário se você quer ser gerente.

 

3. Resumo das qualificações

Começe com um parágrafo de Resumo das Qualificações, usando a primeira pessoa do verbo. Por exemplo: “Em tal função, produzi…”, “criei”, “implementei…”. Encha esse resumo de números e períodos de tempo, demonstrando que você está focado na linguagem de negócios. Não esqueça de mencionar aqui as palavras-chave pelas quais quer ser “encontrado”, por exemplo: treinamento ou supply chain ou tributos.

 

4. Acerte na fonte

Escolha fontes (letras) mais conservadoras como: Verdana, Arial, Tahoma ou Calibri e procure seguir com uma ou duas apenas. Alguns softwares podem rejeitar fontes serifadas (que tem “traços”), como a Times New Roman ou a Cambria. Nunca use fontes Script.

 

5. Não adianta espremer

O menor tamanho de fonte deve ser 11. Evite usar fontes pequenas que atrapalham a leitura, na tentativa de caber tudo. Em vez disso, aumente seu poder de síntese e redija resumos mais diretos sobre suas realizações, não ultrapassando duas páginas.

 

7. Qual o formato?

Use formato padrão (carta). A margem mais indicada é de 2,5 cm – tanto para a superior quanto para a inferior. Não use linhas cruzando a página inteira, pois algumas buscas rejeitam documentos apenas por identificarem uma linha de ponta a ponta na página.

 

6. Se você não é designer

Sua meta deve ser conseguir a entrevista e não revelar o seu perfil artístico (a não ser que a vaga seja para isso). Não use gráficos ou logomarcas; não use tabelas dentro do currículo; não use fios e bordas – tudo isso pode impedir sua indexação e dificulta que o empregador encontre você.

 

8. Não abuse na foto

Na hora de selecionar uma foto, opte por uma do rosto, com camisa fechada, maquiagem discreta e sem decotes ousados nem bijuterias de impacto. Peça para seus amigos opinarem sobre a foto, pergunte a eles: “Você contrataria essa pessoa? Por quê? O que ela te transmite?” Lembre-se de que em sites como LinkedIn, por exemplo, postar sua foto aumenta em mais de três vezes a chance de seu currículo ser lido.

Após agendada a entrevista, as principais perguntas que os futuros chefes costumam fazer são:
- Por que deveríamos contratar você?
- O que você pode fazer por nós que outros candidatos não podem?
- Quais são seus principais talentos e suas fraquezas?
Não vale responder que “Minha fraqueza é ser muito exigente e pontual”, pois isso demonstra apenas que você está jogando confete em si próprio e não sendo franco (podendo estar agindo assim no restante da entrevista).

E por fim, mas não menos importante, treine, treine e treine o que falar sobre você e suas realizações. Pense no seu currículo como o cardápio – e não como o prato feito. Ele tem que ser atraente o bastante para abrir portas e conduzir você à entrevista, mas é lá que você vai marcar o gol!

Postado por: Carla Panisset 

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